segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Uma história confusa




"Te vi por trás das rosas e havia nos teus olhos uma ânsia muda. Algo assim como se quisesse falar comigo. Juro que na saída tentei me aproximar, mas tive medo. Sei que ainda vamos ser amigos. Não quero forçar nada. Hoje é domingo pouco antes do almoço. A casa está vazia. Eu gostaria de ter escrito logo depois daquela noite. É incrível, mas há duas décadas, nesse mesmo dia da semana, nessa mesma hora, eu estava nascendo.

(...)

Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada. Daqui a pouco você vai crescer e achar tudo isso ridículo. Antes que tudo se perca, enquanto ainda posso dizer sim, por favor, chegue mais perto."

Caio Fernando Abreu

domingo, 23 de agosto de 2009

À beira do mar aberto


E te imagino então parado sozinho sobre a faixa interminável de areia, o vento que bate em teu rosto, as mãos com os dedos roxos de frio enfiados até o fundo dos bolsos, o vento e novamente o vento que bate em teu rosto, esse mesmo que me olha agora, raramente. Teu olho bate em mim e logo se desvia, como se em minhas pupilas houvesse uma faca, uma pedra, um gume. Teu rosto mais nu que sempre, à beira-mar, com esse vento a bater e a revolver teus cabelos e pensamentos, e eu sem saber o que me revolve agora, quando teu olho outra vez escorrega para fora e longe do meu, entre tua testa larga, de onde às vezes costumas afastar os cabelos com ambas as mãos, numa mistura de preguiça e sensualidade expostas, e quando teu olho se afasta assim, não sei para onde, talvez para esse mesmo lugar onde te encontravas ontem, à beira do mar aberto, onde não penetro, como não te penetro agora. Mas é quando a pedra ou faca no fundo do meu olho afasta o teu, é que te olho detalhado. E nunca saberás quanto e como já conheço cada milímetro da tua pele, esses vincos cada vez mais fundos circundando as sobrancelhas que se erguem súbitas para depois diluírem-se em pêlos cada vez mais ralos, até a região onde os raspa quase sempre mal, e conheço também esses tocos de pelos duros e secretos, escondidos sob teu lábio inferior levemente partido ao meio, e tão dissimulado te espio que nunca me percebes assim, te devassando como se através de cada fiapo, de cada poro, pudesse chegar a esse mais de dentro que me escondes sutil, obstinado, através de histórias como essa do mar, das velhas tias, das iniciações, dos exílios, das prisões, das cicatrizes, e em tudo que me contas pensando suponho, que é teu jeito de dar-se a mim...

Caio Fernando Abreu

sábado, 22 de agosto de 2009

Anotações de um amor urbano


Desculpa, digo, mas se eu não tocar você agora vou perder toda a naturalidade, não conseguirei dizer mais nada. Não tenho culpa, estou apenas sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem, é só esta vontade quase simples de estender o braço para tocar você. Faz tempo demais que estamos aqui parados conversando nesta janela, já dissemos tudo que pode ser dito entre duas pessoas que estão tentando se conhecer, tenho a sensação impressão ilusão de que nos compreendemos, agora só preciso estender o braço e, com a ponta dos meus dedos, tocar você, natural que seja assim: o toque, depois da compreensão que conseguimos, e agora.

(...)

Pensei em você. Eram exatamente três da tarde quando pensei em você. Sei por que sacudi a cabeça como se você fosse uma tontura dentro dela e olhei o digital no meio da avenida.

(...)

Não temos culpa. Tentei. Tentamos.

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 9 de junho de 2009

Escrever



Escrevo porque nem sempre falo. Algumas vezes não há quem possa ouvir.

Escrevo pra não esquecer do que pensei, quando não pude compartilhar com alguém o sentimento e o pensamento que me agoniavam.
Escrevo pra falar aos que desconheço, na esperança de encontrar um similar entre os diferentes.
Escrevo pra não calar, porque se não posso falar, pelo menos escrevendo posso, ainda que só pra mim.
Escrevo pra me convencer, quando a dúvida me atormenta, e o medo me consome.
Escrevo pra esquecer, porque assim posso tirar da memória um pedaço da minha pequena história.
Escrevo pra gritar, porque as palavras gritam quando lidas com fervor.
Escrevo pra eternizar um pouco do que sou, quem sabe um dia, aos que virão, isso tenha algum significado..
Escrevo pra que saibam que penso, mesmo que não concordem ou aceitem o que se passa na minha cabeça.
Escrevo pros que não gostam de mim, pra que vejam que não me importo, e que continuo a viver mesmo assim.
Escrevo para parar o tempo, porque tudo anda tão corrido, que é bom respirar e descansar.
Escrevo como uma forma de esquecer do que passou, do que ainda não passou, do que vai passar..
Escrevo porque assim posso controlar o tempo, o tema, a cor, a história.
Escrevo pra não deixar que morra o meu desejo por coisas que ainda não vi.
Escrevo pra que permaneca viva a lembrança do que já vi.

Escrevo, porque as palavras são, pra mim, terapia, conforto, consolo, esquecimento, lembrança, contradição, perturbação, contestação, sossego..



Sou uma das convidadas pra postar aqui, sumida, muito ocupada, mas não tanto para ser negligente com o convite como fui (assumo, não orgulhosa disso), resolvi pelo menos trazer pra cá um dos textos que escrevi no meu blog.
Estava a me perguntar porque escrevia, e acho que, dentre os motivos, aquele que escreve deve se identificar com alguns..

domingo, 24 de maio de 2009

Certo dia resolvi não voltar pra casa depois da aula. O acúmulo de assunto e a falta de clima de estudos pelo qual minha casa passava, fez-me prolongar as horas na faculdade. Fui, então, almoçar no bloco de Engenharia, cujo restaurante oferece uma refeição satusfatoria numa simplicidade aconchegante. 
A única mesa vaga tinha lugar para 6 pessoas. Como eu, além de mim, só era acompanhada pelos livros, sentei já cogitando a possibilidade de dividi-la com pessoas desconhecidas, ao menos a principio. Mas não via isso como um problema, pelo contrário: sempre lamentei a minha timidez no que tange a abrir espaço para novas amizades.
Mergulhada nesse pensamento, fui bombardeada, não muito tempo depois, por exatamente 5 pessoas cujas mãos possuiam um prato pronto para ser devorado, e os olhos a busca pelo "lugar ao sol". 
Assim que me pronunciei com um, "podem sentar aqui, está vago", o mais cara-de-pau retruca: "mas já iamos sentar mesmo, nem se preocupe". 
Foi o suficiente pra os nossos santos se entenderem.

Admiro as pessoas que reconhecem seus lugares; mas admiro mais ainda a ousadia ponderada daqueles que querem conquistar os seus. O sucesso é um conjunto, atos isolados te levam apenas a metade do caminho.

Juliana Accioly

O castelo dos nossos medos

"... porque fomos educados para não chorar, para sermos adultos silenciosos. E ficamos na amargura, encolhidos no nosso medo, olhando as pinturas na parede que mostram as atitudes não realizadas. "

Thaís Copetti

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Kris, se eu pudesse viver minha vida novamente, gastaria muito menos energia querendo coisas que não tivesse e muito mais aproveitando as que já possuísse. A idéia de que a felicidade vem do fato de querermos o que temos, em vez de conseguirmos o que queremos, é algo tão óbvio e está bem debaixo do nosso nariz a vida toda, e você sempre pareceu saber disso melhor que eu.
Essa é outra coisa da qual estou absolutamente certo: Se eu pudesse viver minha vida novamente, raramente teria tanta pressa. Qual o sentido? Você chega ao fim da vida e finalmente pára e reflete, e tudo fica tão claro. Você vê o absurdo de toda essa correria. Na verdade, parece tão engraçado e ridículo. Essa caça aos ratos é uma ilusão, tão desnecessária. Para que corremos de um lado para outro? Tudo que isso faz é nos impedir de experimentar a vida de alguma forma significativa, profunda. Agora posso ver que as pessoas estão tentando perseguir a felicidade. No entanto, é irônico, pois, se simplesmente desacelerássemos, a felicidade nos alcançaria."

[Uma hora para viver, uma hora para amar, Richard Carlson e Kristine Carlson.]

domingo, 3 de maio de 2009

Médico de flores




"Fiquei pensando que, mais ainda que ex-passageiro do Caravelle, gostaria de ter nos meus cartões de visita: V. de M., médico de águas. Assim seria apresentado às pessoas nas festas, em vez de como poeta ou diplomata. E ante a estranheza que lhes causaria o título, eu confirmaria gravemente:
- Sim, minha senhora, médico de águas, para servi-la...
Depois a imaginação se me partiu, e eu fiquei achando que médico de flores seria ainda mais belo. Que linda e honesta profissão a ter! E como eu seria o único do Rio, não chegaria para as encomendas, com uma clientela de fazer inveja a meus amigos os drs. Clementino Fraga Filho, Marcelo Garcia e Ivo Pitanguy, dentro de suas especialidades. Estaria assim muito bem no meu consultório e de repente minha mãe, aflitíssima, telefonaria: "Meu filho, vem depressa que minhas rosas estão morrendo..." E eu partiria com a minha maletinha para auscultar o coração das rosas, aplicar-lhes a coramina das flores, fazer-lhes transfusão de seiva, reavivar-lhes as cores, a fragrância, a beleza. E mal chegado a casa já haveria recados de milhões de amigas preocupadíssimas com suas azáleas, seus redodendros, seus antúrios. E eu voltaria feliz e diria com orgulho e alegria à Bem-Amada: "Acho que consegui salvar as rosas de minha mãe." E a Bem-Amada ficaria muito contente e me daria um beijo. E eu daria também consultas a flores pobres, e na rua todas as damas me sorririam com simpatia e respeito, cumprimentando- me com graciosos ademanes. E eu as cumprimentaria de volta, com a circunspecção que deve ter um médico de flores."

Vinícius de Moraes

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Acredito na bondade das pessoas como algo inerente a todo ser humano. Mesmo que o mundo se canse em mostrar o outro lado, eu prefiro seguir o caminho sem pegadas, onde ao fundo se escondem as brincadeiras e os sorrisos.

Ora, há quem seja totalmente bom? No mínimo, inteiramente humano.

Dizem que isso advém da minha inocência, a mesma que se perderia com o tempo, mas nunca acreditei nisso. A verdade é que cresci e passei a perceber nas entrelinhas dos gestos o que as pessoas queriam dizer, Só ainda assim estou como há anos atrás: com o mesmo espírito, com uma juventude renovada e com o mundo inteiro nas mãos. Não importa quantas vezes me digam o contrário, tenho as minhas próprias crenças e imagens: as mesmas que eternizar-se-ão caso eu não esteja enganada.


Annie Jolie

Eu...

Eu sou a que no mundo anda perdida,

Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

Florbela Espanca

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Libertação

Amanhã eu me libertarei!
Romperei com todas as cadeias
Que o mundo tem cingido em torno de mim.

Quebrarei convenções
Preconceitos e regras sociais,
Zombarei de cânones e leis,
E serei Eu pela primeira vez...

O mundo, escravo,
Chamar-me-á de louco...

E eu, liberto,
Rir-me-ei do mundo.

Théo Brandão

terça-feira, 28 de abril de 2009

Castro Alves - As duas flores





São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo, no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.

Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.

Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.

Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!


Castro Alves

ELE.





Se tu queres que eu não chore mais
Diga ao tempo que não passe mais
Chora o tempo o mesmo pranto meu
Ele e eu, tanto
Que só para não te entristecer
Que fazer, canto
Canto para que te lembres
Quando eu me for

Deixa-me chorar assim
Porque eu te amo
Dói a vida
Tanto em mim
Porque eu te amo
Beija até o fim
As minhas lágrimas de dor
Porque eu te amo, além do amor!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Manual de Instrução

A graça de brincar com um quebra-cabeça é a incerteza do sucesso, o erro das jogadas e o anseio pela completude. Ora, se o recebestes logo preenchido, contemplar-lo-ia por apenas alguns instantes, para logo considerado-lo uma diversão antiga; mas sinta a falta de uma só peça, daquelas que se localizam ao centro e roubam um de seus detalhes essenciais. Verás, com isso, um misto de sentimentos inexplicáveis, que uma só parte ausente de quebra-cabeça proporciona. A quem te presenteou, recomendo o segredo: se quiseres que este nunca caia ao fundo da gaveta, guarde-a com afinco; do contrário, contente-se com minutos de contemplação e a eternidade do esquecimento.

Eis o que chamo de figuras de linguagem.


Annie Jolie.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mensagem à poesia




Não posso.
Não é possível.
Digam-lhe que é totalmente impossível.
Agora não pode ser, é impossível.
Não posso.

Digam-lhe que estou tristíssimo, mas que não posso ir esta noite ao seu encontro.
Contem-lhe que há milhões de corpos a enterrar, muitas de cidades a reerger, muita pobreza pelo mundo. Contem-lhe que há uma criança chorando em alguma parte do mundo e as mulheres estão ficando loucas e há legiões delas carpindo a saudade de seus homens. Contem-lhe que há um vácuo nos olhos dos párias e sua magreza é extrema. Contem-lhe que a vergonha, a densonra, o suicídio rondam os lares e é preciso reconquistar a vida.
Façam-lhe ver que eu preciso estar alerta, voltado para todos os caminhos, pronto a socorrer, a amar, a mentir, a morrer se for preciso.
Poderem-me com cuidado, não a magoem, que se não vou, não é porque não quero, ela sabe. É porque há um herói num cárcere, há um lavrador que foi agredido, há uma poça de sangue numa praça.
Contem-lhe bem em segredo que eu devo estar prestes, que meus ombros não se devem curvar, que meus olhos não se devem deixar de intimidar. Que eu levo nas costas a desgraça dos homens e não é o momento de parar, agora.
Digam-lhe que no entanto, sofro muito, mas não posso mostrar meu sofrimento aos homens perplexos. Digam-lhe que me foi dada a terrível participação e que possivelmente deverei enganar, fingir, falar com palavra alheias, porque sei que é longínqua a claridade de uma aurora.
Se ela não compreender, oh!, procurem convencê-la desse invencível dever que é o me, mas digam-lhe que no fundo, tudo que estou dando é dela e que me dói ter de despojá-la assim, nesse poema. Que por outro lado, não devo usá-la em seu mistério, a hora é de esclarecimento; nem debruçar-me sobre mim quando a meu lado há fome e mentira e um pranto de criança sozinha numa estrada, junto a um cadáver de mãe.
Digam-lhe que há um náufrago no meio do oceano, um tirano no poder, um homem arrependido. Digam-lhe que há uma casa vazia com um relógio batendo horas. Digam-lhe que há um grande aumento de abismos na terra, há súplicas, há vociferações, há fantasmas que me visitam de noite e que me cumprem receber.
Contem a ela da minha certeza do amanhã, que sinto um sorriso no rosto invisível da noite, vivo em tensão, ante a expectativa do milagre. Por isso peçam-lhe que tenha paciência, que não me chame agora com a sua voz de sombra, que não me faça sentir covarde, ter de abandoná-la neste instante, em sua imensurável solidão.
Peçam-lhe, oh!, peçam-lhe que se cale por um momento, que não me chame, porque não posso ir. Não posso ir. Não posso.

Mas não a traí.
Em meu coração vive a sua imagem pertencida, e nada direi que possa envergonhá-la. A minha ausência é também um sortilégio do seu amor por mim. Vivo do desejo de revê-la num mundo em paz. Minha paixão de homem resta comigo, minha solidão resta comigo, minha loucura resta comigo.
Talvez eu deva morrer sem vê-la mais, sem sentir mais o gosto de suas lágrimas, olhá-la correr livre e nua nas praias e nos céus e nas ruas da minha insônia.
Digam-lhe que é esse o meu martírio, que às vezes pesa-me sobre a cabeça o tampo da eternidade e as poderosas forças da tragédia abastecem-se sobre mim e me impelem para a treva. Mas que eu devo resistir, que é preciso. Mas que a amo com toda a pureza de minha passada adolescência, com toda a violência das antigas horas de contemplação extática, num amor cheio de renúncia.
Oh!, peçam a ela que me perdoe, ao seu triste e inconstante amigo, a quem foi dado se perder de amor pelo seu semelhante, a quem foi dado se perder de amor por uma pequena casa, por um jardim de frente, por uma menininha de vermelho. A quem foi dado se perder de amor pelo direito de todos terem uma pequena casa, um jardim de frente e uma menininha de vermelho.
E se perdendo, ser-lhe doce, perder-se...
Por isso convençam a ela, expliquem-lhe que é terrível.
Peçam-lhe de joelhos que não me esqueça, que me ame, que me espere, porque sou seu, apenas seu.
Mas que agora é mais forte do que eu, não posso ir.
Não é possível.
Me é totalmente impossível.
Não pode ser não.
É impossível.
Não posso.

Vinícius de Moraes

... que horas são?

Acordo no meio do sonho sem saber se é dia ou se já anoiteceu, se o dia ainda é o mesmo, ou o seguinte; Acordo sem saber as horas, pra onde vou, com quem vou ou se vou; sem saber como acende a luz, em que lado da cama está o chão, e onde está o celular.

Acordo sem norte, sem luz e sem ar; por que o despertador pela vigésima vez não tocou? cadê o meu travesseiro? O que tem pro café da manhã? Compraram o café?ou já será o jantar? Por que minha mãe tirou a toalha do meu banheiro? Cadê o meu chinelo?

Mas afinal, o que eu faço agora? Que horas são?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Uma noite de cara-enfiada-no-travesseiro

Ei, espera! Eu ainda tenho muito o que te falar. Aparentemente eu sou assim, meio "caradepoucosamigos", mas na verdade o que eu sinto só eu sei. Não falo pra ninguém porque eu tenho medo, cara. Sei que você não entende, nem garanto que saia daqui entendendo melhor alguma coisa. Mas agora eu preciso falar, não se levanta daí, por favor. Pede outra cerveja, tenta engolir sem pressa de me ver pelas costas. Eu sei que ela pode esquentar, mas não vamos pensar apenas nas coisas práticas e banais. Te chamei aqui nem sei porquê, já está me dando aquela coisa na cabeça, aquela coisa que quando me dá eu não consigo ornanizar nada, então saem essas coisas desesperadas, provavelmente incompreensíveis que eu tô falando. Me desculpa, cara, mas não se levanta, não sai pela porta desse bar, eu não sei se aguento outra cena assim, fica sentado, não precisa nem olhar pra mim se não quiser, mas me escuta. Você pode ficar calado também, pode fingir que não tá escutando, mas deixa que eu continue.
Como foi que a gente deixou chegar nesse ponto? Eu tô aqui, bebendo feito uma louca, tentando me explicar por coisas que eu nem sei, por coisas que não aconteceram só por minha culpa. No dia em que você foi embora, eu fiquei te esperando voltar pela porta que você mesmo deixou aberta, porque eu nem mesmo me dei ao trabalho de tirar a cara enfiada no travesseiro e ir fechá-la, de tomar coragem pra andar pela casa até a porta e ver que estava tudo no lugar, menos você.
Não queria levantar daquela cama, pra ver se dormia, se esquecia que eu poderia ter feito isso na hora, ter te pedido pra ficar, trancado a porta e jogado a chave pela janela, ter te amarrado até que eu soubesse o que fazer, o que dizer. Queria esquecer que eu só enfiei a cara nesse maldito travesseiro pra não te ver indo embora. Gritei pro travesseiro pra não ouvir você batendo a porta, o carro saindo.
Não queria ter que abrir os olhos e ver que os teus sapatos estavam ainda debaixo da cama porque você saiu com tanto desespero que nem se calçou. Não queria ver a toalha molhada que você deixou na ponta da cama. Não queria não ver teu carro na garagem na hora do almoço. Não queria ver que já estava na metade da manhã e você não tinha me ligado do trabalho pra dizer que não me acordou porque eu estava paracendo um anjo e dizer que agora estava tudo bem, que tinha sido só mais uma das milhões de discussões idiotas e normais. Não queria entrar na cozinha e não ver a tua chícara suja de café em cima da pia e que a nossa plantinha na sala estava seca. Não queria ver a minha cara inchada pela alcançada quase falta de lágrimas, resultado de uma noite inteira de cara-enfiada-no-travesseiro.
Não queria, não queria nada disso. Mas levantei e até tentei não perceber isso tudo. Tentei até ver um filme. Mas depois de um "Eu não vou embora por que eu prefiro estar aqui, brigando com você do que estar fazendo amor com qualquer outra pessoa" do filhadaputa do garoto de programa que se apaixona pela cliente e de mais duas intermináveis horas naquele apartamento que tinha se tornado além de enorme, totalmente vazio, escuro e frio, não consegui mais. Peguei o carro e sai dirigindo. E bebendo. No começo não sabia onde ir e nem o que fazer. Mas eu precisava te ver e eu sabia que ia te encontrar aqui. Queria só te ver, só passar e ver como estava a sua cara depois de tudo, mas aí eu te vi aqui sentado sozinho, quase cheguei a ver lágrimas nos teus olhos e eu tive que vir aqui, foi quase involuntáriamente. E ainda é involuntáriamente que essas coisas estão saindo de mim..

Larissa Fontes

sexta-feira, 17 de abril de 2009

(...) Shakespeare




Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

(...) Mário Quintana

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela.
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável.
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples.
Um dia percebemos que o comum não nos atrai.
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom.
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você.
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso.
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais.

Enfim...

Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito.

O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas em nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras.


QUEM NÃO COMPREENDE UM OLHAR TAMPOUCO COMPREENDERÁ UMA LONGA EXPLICAÇÃO!




(Mário Quintana)

PINGA!

Pra curar sua paixão, beba pinga com limão;
Pra curar sua amargura, beba pinga sem mistura;
Contra dor de cotovelo, beba cachaça com gelo;
Contra falta de carinho: cachaça, cerveja e vinho!
Se brigar com a namorada, beba pinga misturada;
Se brigar com a mulher, beba pinga na colher;
Quem dá amor e não recebe, mistura todas e bebe;
E se alguém te faz sofrer, beba para esquecer!!!
Pra curar seu sofrimento, beba pinga com fermento;
Pra esquecer um falso amor, beba pinga com licor;
Pra acalmar seu coração, beba até cair no chão;
E se a vida não tem graça, encha a cara de cachaça!
Pra você ganhar no bicho, beba uma no capricho;
Pra ganhar na loteria, beba pinga na bacia;
Pra viver sempre feliz, beba pinga com raiz;
E se você não tem sorte… beba pinga ate a morte!
Se essa vida de cão só te faz sofrer… o remédio é beber.

Soneto para Maceió

Ai, que linda Maceió
És tão pequena, és grandiosa
Que ao deixar para trás tuas praias maravilhosas
Todos sentem dó.

Ai, minha linda Maceió
Às vezes, de ti, falo muito mal
Já não mais suporto esta terra infernal
Mas é que sem você me sinto só.

Um dia deixarei esta cidade
Mas, a seus braços, voltarei correndo de tanta saudade
Para me banhar no mar da praia de São Miguel.

E é em teu solo que tanto pisei
O mesmo em que me enterrarei
Feliz, Maceió, por ter me concebido.

(Leandro Moreira)

Descubra o significado da primeira letra do seu nome.

A - Dona(o) de uma personalidade ativa e decidida, você é uma pessoa cheia de energia, sempre pronta a se lançar em alguma aventura. Uma vida sem desafios, para você não tem a menor graça. E como também é um(a) líder nato(a), acaba arrastando os outros com o seu entusiasmo. Só tome cuidado para não se tornar um(a) cabeça dura…


B - Você é do tipo que sabe o que quer, e sempre chega lá. Embora viva em busca de prazeres, é muito preocupada com a segurança financeira. Tem hábitos enraizados, uma memória excelente e adora dividir suas experiências com alguém, de preferência com seu amor. Seu aprendizado é lento, mas profundo: depois que aprendeu, nunca mais esquece.! O lado vingativo? O risco de se tornar teimoso(a) e ciumento(a ).


C - Criativo(a), amável e expressivo (a), você é uma pessoa cheia de charme e com uma dose incrível de curiosidade. Tem a maior dificuldade de se concentrar no que está fazendo e não consegue guardar suas idéias só para você: precisa compartilhar tudo com os outros. Festas? Voce adora, e está sempre de bom astral. O único perigo é exagerar a dose e se tornar nervoso(a), quieto(a) e pouco fofoqueiro(a). Mesmo porque você adora “enfeitar” a realidade.


D - Atencioso(a), ligado família e com um senso maternal enorme, você gosta de se sentir útil e necessário(a) e costuma assumir mais responsabilidades do que pode. Sua palavra é uma só e dificilmente você volta atrás. Muito ocupado(a), está sempre fazendo alguma coisa e dificilmente tem uma hora livre para o lazer. O perigo é se tornar dependente e infantil demais, “sempre pendurado(a) nos outros”.


E - Inteligente e comunicativo(a), você tem necessidade incrível de falar, mas nem sempre diz tudo o que se passa pela sua cabeça. Movida pela razão, só fica bravo(a) quando é desmentido(a) ou contrariado(a). E como pensa muito, também tem dificuldade de se concentrar no que está fazendo. Poderia se tornar um(a) ótimo(a) escritor(a), advogado(a) ou professor(a). Mas precisa controlar seu nervosismo e tomar cuidado para não virar um(a) tagarela.


F - Romântico(a), divertido(a) e cheio(a) de amor para dar, você quer que todos gostem de você, e não economiza gentileza e simpatia. Adora ser o centro das atenções e, da vida, quer apenas o melhor: dinheiro, poder, sucesso… Mas basta aparecer uma criança que seu coração derrete. Quanto ao lado negativo, bem, você tem um certo ar de mandão(dona) e pode se tornar muito egoísta se continuar se preocupando tanto com as coisas e com você. Afinal ninguém tem obrigação de s er perfeito.


G - Sério(a) e honesto(a) no trabalho, você busca a perfeição em tudo o que faz e se aborrece quando as coisas não saem como queria. Pensa muito antes de agir, mas quando decide é capaz de mergulhar de cabeça no que está fazendo e esquecer da vida. Assuntos ligados a saúde são os seus preferidos, e poderia muito bem trabalhar nessa área. Cuidado com a impaciência, que pode levar a um estresse facilmente.


H - Bastante ligado(a) em dinheiro e posição, sua personalidade cresce quando você se vê diante de um desafio. ” Vem quem tem” poderia ser perfeitamente seu lema na vida. E você não fica dias buscando soluções para os problemas: resolve tudo num segundo. Isso sem dúvida, faz de você uma pessoa meio solitária, pouco chegada a brincadeiras e um tanto quanto distante e severa Será que toda essa eficiência não esconde uma certa insegurança?!


I - Carinhoso(a), sensual e muito fiel, você tem necessidade de demonstrar seu amor a todo instante ? e espera que a pessoa amada faça o mesmo. Superprotetor(a) e muito prático(a), está sempre disposto(a) a resolver os problemas dos amigos mais chegados. E costuma ficar bravo(a) quando eles não aceitam sua ajuda ou seus conselhos. Outra grande preocupação sua é o dinheiro, coisa de que você gosta bastante, não? Cuidado para não se tornar uma pessoa muito teimosa, possessiva e dependente.


J - Você joga de igual para igual com qualquer pessoa. Não se sente melhor nem pior que ninguém e tem uma cabeça bastante aberta. Ficar parado(a)? Impossível! Com sua agilidade mental e física, você passa o tempo todo lendo (adora estudar), não perde uma oportunidade de viajar e tem uma paixão pela vida de dar inveja a qualquer um. Só não é legal na hora de julgar os outros ou de dizer certas “verdades” à queima-roupa, sem um pingo de diplomacia.


K - Você tem muito poder! É independente, decidido(a) e tem um magnetismo invejável, mas nem por isso vive anunciando suas qualidades. Ao contrário. Gosta de ficar quieto(a), observando e tirando suas próprias conclusões, sem se preocupar com a opinião alheia. A sensualidade é outro de seus pontos fracos, e você sabe explora-la muito bem. Seus defeitos? Ser ciumento(a), meio(a) possessivo(a), Por isso cuidado com certas manias.


L - Essa coisa de grupo definitivamente não faz sua cabeça. Seu negócio é um de cada vez e, quando sai com um amigo ou um(a) paquera, não quer mais ninguém por perto. Nessas horas você fica totalmente à vontade, e, até tira de letra qualquer desentendimento que possa surgir. Agora, se há uma coisa que deixa você nervoso(a) é ter que tomar uma decisão. Ufa, como é difícil, não? Por isso, às vezes, você parecia teimosa(o). Ou preguiçosa(o) e desligada(o). Mas é tudo fuga.


M - Emotivo(a) e muito ligado(a) à família, você exagera nos seus cuidados e corre o risco de sufocar aqueles que ama. Mas isso é porque tem muita energia e precisa manter as mãos e a cabeça sempre ocupadas com alguma coisa. Nas relações de amor ou de amizade, quando se machuca, você se recolhe para dentro de sei mesmo(a) e só sai depois de um pedido de perdão. Quer um conselho? Controle melhor seu temperamento e deixe as pessoas amadas mais na delas.


N - Criativo(a), dinâmico(a) e inteligente, você é um(a) trabalhador(a) incansável, disciplinado(a) e sempre disposto(a) a colaborar com os outros, sem nenhuma outra intenção a não ser a de ajudar. Prático(a) consegue executar tarefas cansativas e monótonas, que a maioria das pessoas detestaria encarar. Mas quando está trabalhando odeia! ser interrompido(a). É muito critico(a) como você mesmo(a) e com os outros.


O - Em casa, rodeada pela família, você se sente uma rainha: assume qualquer responsabilidade, resolve todos os problemas, se emociona com todas as situações. Mas se alguém o(a) magoar é capaz de dias em silêncio, curtindo sua mágoa. Não, você não é vingativa, mas é possível que passo
anos sem falar com a pessoa que o(a) ofendeu. Cuidado! Esse negócio de controlar manipular a vida dos outros pode acabar virando obsessão. E da sua vida, quem cuida?


P - Você busca a paz a qualquer preço, nem que seja… brigando! E nem de longe imagina viver ao lado de pessoas que se relacionam a base de tapas e berros, sejam elas sua mãe, seu pai ou o grande amor da sua vida. Além de paz, seu coração seu coração precisa muito de amor. E você está sempre namorando. Mas que ninguém tente prendê-la ou proibi-la disso ou daquilo, porque, aí, é adeus na certa Só tome cuidado para não julgar e criticar os outros.


Q - Você tem um bom coração e está sempre disposta a ajudar os menos favorecidos. Vive tentando encontrar soluções para os problemas que afligem a humanidade e sabe direitinho como agir quando está interessada em alguma coisa, pois costuma correr atrás do que quer. Em geral é movida pela intuição, que em você é muito forte. O difícil é manter os dois pés no chão e fazer uma coisa de cada vez, já que está sempre envolvida com mil planos.


R - Quando se trata de resolver os problemas dos outros, você pensa e age como se fosse a pessoa mais sábia do mundo. Quando o problema é seu, fica totalmente confuso(a). Isso acontece porque gostaria de decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas como o coração tem mania de se intrometer nas nossas dúvidas, fica difícil mesmo d! ecidir. Quer um conselho? Controle sua ansiedade e não tenha medo de errar! Essa é uma boa maneira de aprender, sabia?


S - Você sabe perfeitamente o que quer da vida… e sempre consegue chegar lá! Tem a maior habilidade para envolver as pessoas que podem ajudá-la a tocar seus planos e não se importa nem um pouco em fazer um “teatrinho” quando necessário. Sua sensualidade não passa despercebida, e você aprendeu a usar essa arma muito bem. Principalmente entre quatro paredes. O perigo é se tornar muito dominador(a).


T - Você tem tanto amor para dar, tanta compaixão, que é capaz de passar a vida fazendo o bem para os outros, esquecendo que é uma pessoa e que também precisa receber ajuda e amor. Tome cuidado: agindo assim, pode acabar na posição de mártir . Até porque uma aura de santidade você já tem. É lógico que algumas vezes, não consegue perdoar ou esquecer um mal que lhe fizeram. Mas isso é o mínimo que pode fazer para se defender.


U - Amigável, aberto(a) e generoso(a), você é uma pessoa simpática, respeitada e fácil de se lidar Mas quando se trata do seu dinheiro, do seu tempo e de suas preocupações, nada é mais importante. Nem ninguém. Isso, sem dúvida, é um sinal de que você tem muito o que aprender sobre o crescimento da alma. Mas se controlar esse egoísmo e for um pouco mais diplomático(a) no trato com as pessoas, já terá andado metade do caminho.


V - Você é uma lucidez fora do comum, quando se trata de julgar o mundo e as pessoas. E toda vez que abre a boca diz a coisa certa. O problema é que vive com um pé no chão e outro na lua, ligando e desligando sua atenção com uma rapidez incrível. Por, isso muitas vezes, parece estar nem ai com o que ocorre no mundo ou a sua volta. Liberdade, para você, é a coisa mais importante do mundo e, por isso, costuma ! resolver sozinho(a) seus problemas, sem pedir ajuda ou conselho s a ninguém. Ordens? Você detesta, tanto dar quanto receber. Só precisa aprender a controlar sua teimosia.


W - Nada pode deixar você mais feliz do que um elogio. É capaz até de dar uma festa, só porque alguém disse que é bonito(a) Em compensação, costuma entrar na mais profunda depressão quando se sente humilhada ou desrespeitada por alguém. E, em vez de por para fora sua indignação, se esconde e se isola de todos. Com crianças, você se dá super bem e fica totalmente a vontade para demonstrar todo o seu romantismo e sua criatividade. Cuidado! Esse excesso de sensibilidade revela uma certa vaidade pessoal, que precisa ser trabalhada. Pense nisso.


X - Cheia de talentos, você possui muita energia e é capaz de levar seu entusiasmo a extremos, deixando as pessoas atrapalhadas, com a maior dificuldade em acompanhar seu ritmo. Pudera! Você se envolve em mil projetos ao mesmo tempo! E, mesmo que não termine nenhum, agita tanto no começo que é impossível para seus amigos ficarem de fora. Cuidado para não se tornar muito confusa e dispersa, sem saber que rumo tomar. Principalmente nas coisas do coração.


Y - Muito independente, você adora conquistar títulos, pessoas e fãs. É organizada, responsável e leva o maior jeito para ser chefe, pois sabe comandar um grupo como ninguém. Com tudo isso, não é de admirar que tenha um estilo todo próprio de fazer as coisas e não esteja nem aí para o que os outros pensem ou digam. Com o dinheiro, você é até meio pão dura, mas sabe muito bem fazer seu pé-de- meia. Só precisa ter cuidado para não virar uma esnobe. E achar que não há espaço para algumas bobagens em sua vida, principalmente o amor.


Z - Esta é a letra do destino. E se seu nome começa com Z, você tanto pode ser o(a) maior sortudo(a) como ter vários problemas na vida, mesmo que não faça nada para isso. Por outro lado, tem um ótimo coração, muita criatividade e bastante energia física. Gosta de manter uma certa privacidade e tem muitos segredos que não conta para ninguém. Sua personalidade muda bastante, dependendo da situação. E por isso, as vezes, as pessoas não conseguem entende-lo(a). Tente confiar um pouco mais nos outros e… acredite: a felicidade existe!

Ele alí, tão irreal

Eu não sei fazer poesia, nem escrever bonito, mas tenho de falar de quando o vi. Ele alí, tão irreal, sentado na minha frente.
Eu trabalhava de garçonete naquele bar desde que eu tinha 16 anos. Estava acostumada com bêbados me cantando e vomitando todo fim de noite, acho que até fiquei meio antipática por conta disso. Nunca dei ousadia pra nenhum daqueles homens, primeiro porque eu estava trabalhando e segundo porque tinha nojo da maioria deles. Mas não dizia nada. Servia quieta, fazia meu trabalho bem feitinho pra não dar brecha pra reclamação.
Fazia um tempo que eu via um rapaz bem bonito que vinha sempre aos sábados e sentava na mesma mesa, lá no fim do bar. Eu nem tinha coragem de ir lá, tão bonito ele era. Sempre mandava o Bento, o outro garçom que trabalha comigo, que é muito meu amigo. Acho que o único amigo que eu tenho. O Bento é meio gay, apesar de nunca ter assumido, e sempre ia de bom grado atender o rapaz bonito. Sempre pedia umas cervejas e ficava lá, bebendo sozinho. O Bento me conhece bem e percebeu que eu ficava meio nervosa quando ele chegava, por isso acho que ele abriu mão da paquera e deixou pra mim, porque sempre vinha me dizer algo que descobria sobre ele.

Mas o que eu quero realmente contar, foi o dia em que ele chegou e não sentou na mesa de sempre. Sentou-se no balcão e então foi que o vi tão de perto. Ali, tão irreal, sentado na minha frente. Me olhou e simplesmente foi falando.

- Tive um sonho ruim...

Foi como se ele tivesse aberto tudo dentro de mim. Como se nos conhecêssemos desde sempre. Mesmo nunca tendo trocado uma palavra sequer com ele, eu sabia que estava falando comigo. Então larguei o pano de prato e os copos que eu lavava e sem dizer nada, me sentei em frente a ele. Senti que ele precisava falar. Só falar. Eu só vim a esse mundo, meu Deus, para ouvi-lo.

- “Eu andava sozinho por uma praia, a noite. Parecia não saber o que estava fazendo nem pra onde estava indo, só andava e andava. De repente dei a olhar pra trás, com medo de alguma coisa. Um medo me consumiu, um medo inexplicável. Olhava pra trás e não via nada, só a escuridão. E eu acho que era justamente isso que me dava medo: a escuridão.”

- Eu também tenho medo da escuridão. Embora vive nela...

- Como assim vive nela? Se a tua aura é completamente feita de luz? Clara!

- A minha o que?

- A sua aura. É uma coisa que te emana e envolve toda, como um sopro de ar. Diz muito sobre seu emocional. A sua, posso ver, é clara como o sol.

Eu precisava dizer alguma coisa. Mas o que eu poderia dizer? Que conversa, eu, uma pessoa que não sabe o que é aura, poderia ter com um cara assim? Acho que minha cara, que ficou totalmente vermelha, falou por mim. Ele facilitou.

- Te deixei sem graça? Não era a minha intenção, desculpe.

Não consegui responder nada, só o olhei, e quando vi que ele ainda não tirara os olhos de mim, abaixei os olhos ainda me sentindo quente, dessa vez não só o rosto, mas o corpo inteiro.

Nessa hora eu já me esmurrava por dentro, como eu podia ser tão idiota e não a ponto de não saber manter uma conversa com um homem? Principalmente sendo o homem com quem eu sempre sonhara.

Vi nos olhos dele alguma coisa de estranho. Não sabia ao certo se era uma coisa boa ou algo triste, mas fiquei olhando fixamente pra eles, sem perceber. Devo ter feito alguma coisa de errado, porque ele me deu um sorriso meio tristonho, e se levantou. Ainda ficou parado em frente ao balcão, como se esperasse que eu fizesse alguma coisa. Eu apertava minhas pernas, que ele não podia ver, me castigando por não ter coragem de fazê-lo ficar.

Ele se demorou um pouco ainda, mas viu que eu não ia falar nada e se virou. Começou a andar lentamente em direção a porta, tinha a cabeça baixa.

E se ele não voltasse? Se aquela mesa ficasse vazia de agora em diante?

Não pensei em nada. Dei um grito.

- Fica comigo?

Que reação ele ia ter agora, meu Deus?

Ele sorriu e veio na minha direção.

Larissa Fontes.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Curiosidades Interessantes

ANIMAIS COM DOIS CORAÇÕES

A ÁGUIA e o sapo têm dois corações.

ENFERMIDADE E OS GRANDES HOMENS

Schuman enlouqueceu;
Tchaikowsky morreu de cólera;
Bach e Handel cegaram e Beethovem ficou surdo.

COSTUME DE TIRAR O CHAPÉU


NA ÉPOCA em que os cavaleiros apareciam em público, munidos de armadura completa, quando entravam num prédio tiravam o elmo (capacete). Com isso, davam a entender que se consideravam salvos de perigo, na presença dos amigos.

REGIÃO MAIS QUENTE DO MUNDO


A REGIÃO mais quente do mundo é chamada Vale da Morte, no Sul da Califórnia. Ali, o termômetro já marcou 100 graus Farenheit.

A COR DO LUTO

EM DIVERSOS países varia a cor do luto. No Brasil, Japão e na Europa, usa-se preto, que é a privação da luz. NA CHINA, o azul escuro. NA SÍRIA, o azul celeste, cor do Céu, para onde se deseja que os mortos vão. NA ETIÓPIA, o cinza, cor em que se convertem os cadáveres. NA ÍNDIA, o vermelho, que é a cor do fogo, que consome os corpos. NO EGITO, a cor da folha seca, que representa o fim da vida, pois essa é a cor das plantas, quando morrem.

CONSELHOS DE SAÚDE


MOISÉS MAIMÔNIDES, médico, filósofo e teólogo judeu, dispôs algumas regras para conservação da saúde. Entre elas, estão as seguintes: Abandonar a mesa quando ainda houver fome; nunca beber durante a refeição; comer parcamente; nunca se deitar logo após a refeição; e banhar-se uma vez por semana.
E dizia: “as bebidas alcoólicas são más para o jovem, porém boas para o velho.”

CHEIRO DE CEBOLA (COMO PURIFICAR O HÁLITO)

a) - BEBER leite com açúcar depois de comer cebola faz desaparecer o seu cheiro e purifica o hálito.
b) - FAZER bochecho com água de limão, após comer cebola, também purifica o hálito.

SORRISO E BOA SORTE

Em Tunbridge Welles, na Inglaterra, morava sozinha a senhora Gray, solteirona e sem qualquer parente sucessível.
Diariamente, o leiteiro deixava-lhe um litro de leite e o cumprimento matutino acompanhado de largo e simpático sorriso.
Quando abriram o testamento de Gray, verificaram que ela deixara toda a fortuna para o jovem leiteiro, agradecida pelo sorriso que dele recebeu durante vários anos.

VEGETARIANOS ILUSTRES

FORAM vegetarianos: Bernard Shaw, Buda, Cícero, Confúcio, Eurípedes, Franklin, Homero, Horácio, Leonardo da Vinci, Platão, Plutarco, Sêneca, Sócrates, Tolstoi e Zoroastro.

TRUQUE ORATÓRIO

O PADRE Antônio Vieira subiu ao púlbito e começou o sermão: “Maldito seja o Pai!… Maldito seja o Filho!… Maldito seja o Espírito Santo!… Quando os fiéis pensavam que ele enlouquecera , o sacerdote prosseguiu: “Estas, amados irmãos, são as palavras e as frases que se ouvem com mais freqüência nas profundezas do inferno.” Por via estranha, prendeu a atenção dos assistentes.

ÚLTIMAS PALAVRAS


GRANDES HOMENS, momentos antes do falecimento, proferiram palavras que ficaram na memória perpétua. BEETHOVEN: “É já tarde; não posso ouvir.”
BOCAGE: “Rasga os meus versos. Crê na eternidade.”
CASEMIRO DE ABREU: “Pois a morte é só isso?”
CRISTO (homem e Deus): “Tudo está consumado!”
DANTE: “Vinde a mim, ó Deus!”
DANTON: “Mostrarás a minha cabeça ao povo, que vale a pena.”
D.PEDRO II: “Que Deuss faça feliz o meu Brasil.”
DUQUE DE CAXIAS: “A morte é o descanso do guerreiro.”
EMÍLIO DE MENEZES: “Estou morrendo a prestação.” (Sentia a imobilidade dos menbros inferiores).
ELIZABETH DA INGLATERRA: “Todo o meu reino, Senhor, por mais um minuto de vida!”
FÉLIX TAUMAY: “Adeus, bela natureza do Brasil!” (E tirando o gorro: “Voici la mort, il faut se découvrir”).
FLORIANO PEIXOTO: “Que infelicidade!”
FREDERICO I da Prússia: “Nu vim ao mundo e nu partirei. Não quero vestir meu uniforme.”
GOETHE: “Mais luz.”
HENRI HEINE: “Deus perdoar-me-á, é seu ofício.”
JORGE IV da Inglaterra: “É só isso a morte?”
JÚLIO DE CASTILHOS: “Coragem tenho eu, o que me falta é ar.”
LIMA BARRETO: “Levem minha mãe daqui que eu quero morrer.”
LUIZ XIV: “Pensei que era mais difícil morrer.”
MARGARET MICHELL, autora de E O VENTO LEVOU: “Agora, é minha alma que Deus leva.”
MIRABEUA: “Deixai-me morrer ao som da música.”
MOZART: “Deixai-me ouvir uma vez ainda esses sons que foram tanto tempo a minha consolação e a minha alegria.”
PLÁCIDO DE CASTRO: “E com tanta ocasião gloriosa para morrer!” (ao ser assassinado).
QUINTINO BOCAIÚVA: “Para este frio não há cobertor.”
RABELAIS: “Acabou-se a farsa.”
TIRADENTES: “Cumpri minha missão. Morro com a liberdade.”
TOBIAS BARRETO: “Até a morte tem a sua lógica.”
VERDI: “Deus perdoará os que sofrem.”
WASHINGTON: “Vou-me contente.”

RUI BARBOSA, O POLIGLOTA


POR OCASIÃO da Segunda Conferência de Paz, em Haia, quando Rui Barbosa falava, diversos apartes lhe foram dados, em várias línguas. Sem qualquer perturbação, o mestre respondeu aos apartes em diversas línguas.

INCOERÊNCIAS

SOMOS incoerentes muitas vezes, em nossas atitudes, pensamentos e análises.
Descrevo abaixo situações ilógicas, sendo algumas até injustas:

1 - O CAVALO ganha a corrida; o dono é quem recebe o prêmio.
2 - A COZINHEIRA faz o bom tempero; os louvores merece-os a patroa.
3 - O FILHO do pobre é amarelo; o do rico é pálido.
4 – O POBRE se embriaga; o rico se diverte.
5 – A PIADA do chefe é interessante e desconhecida; a do subordinado é sem graça e velha.
6 – A VISITA do rico é oportuna e desejada; a do pobre é intempestiva e desprezada.
7 – O MÉDICO é um santo, quando trata; é um demônio, quando manda a conta.
8 – O ADVOGADO é o maior, quando ganha a questão; é um desonesto, quando cobra os honorários.
9 – A SENTENÇA do juiz é luminosa e justa, quando favorável; cheia de erros e iníqua, quando desfavorável.
10 – SE O TIME ganha, os jogadores atuaram bem; se perde, o técnico orientou mal.
11 – O JUIZ de futebol é imparcial, quando nosso clube ganha; ladrão, quando perde.
12 – ERRO de sábio é engano; o do inculto, burrice.
13 – RECEBEMOS ato de gratidão porque fizemos noventa e nove favores; somos esquecidos e criticados porque deixamos de fazer o centésimo.
14 – DO COLEGA que sobe, lembramos até a cor dos olhos; do colega que fracassa, esquecemos até o nome.
15 – O LIMÃO, que devia ser maior, é menor; a lima, que devia ser menor, é maior.
16 – A CORDA, que devia ser fina, é grossa; o cordão, que devia ser grosso, é fino.
17 – FILHO de rico é engraçado; de pobre, é metido.
18 – RICO fica estressado, pobre fica louco.
19 – MULHER rica, se mal vestida, é simples; se pobre, é molambenta.
20 – ADOLESCENTE delicado, se rico, tem distúrbio glandular; se pobre, é veado.
21 – QUEM joga e perde é viciado; quem joga e ganha é abortado.
22 – RICO teimoso tem personalidade; pobre, tinhoso.
23 – SENDO pouco o castigo, irrita; sendo muito, amansa.
24 – O ESQUECIMENTO no moço é distração; no velho, é esclerose.
25 – NA MOCIDADE, deixamos o vício; na velhice, o vício nos deixa.
26 – DISENTERIA de rico é distúrbio intestinal; de pobre, é diarréia.
27 – RICO morre enfraquecido; pobre morre tuberculoso.
28 – POBRE grosseiro é mal educado; rico é temperamental.
29 – DA RICA se diz: está grávida; do pobre, está barriguda.
30 – CARRO velho de rico é fora-de-linha; de pobre é “pau veio”.
31 – Rico, quando baixo, é de pouca estatura; pobre, é pintor de rodapé.
32 – MOÇO quando tropeça está apressado; velho está gagá.
33 – FESTA de rico é baile; de pobre, é forró.
34 – ESPIRITISMO de rico é ciência; de pobre, é macumba.
35 – POBRE magro é sinal de fome, rico, é índice de esbelteza.
36 – POBRE, quando furta, é ladrão; rico, é esperto.

BEIJA-FLOR (O PÁSSARO DE VÔO ECLÉTICO)


A ÚNICA ave que voa para baixo, para cima e para todos os lados é o BEIJA-FLOR. Existem 500 espécies.

ALIANÇA E SUA ORIGEM

ANTIGAMENTE, para conquistar uma mulher, era necessário capturá-la. Conquistada, ela passava a usar uma gola no pescoço, que constituía sinal de submissão ao marido. Com os tempos, passou a ser conduzida no pulso. Finalmente, em forma de anel, é hoje usada no dedo anular esquerdo.

A PARTE DO LEÃO

COSTUMA-SE dizer, quando uma pessoa muito esperta em negócios leva vantagens: “Ficou com a parte do leão.” A origem está nesta fábula:
Uma ovelha, uma cabra, uma novilha e um leão fizeram uma sociedade. Estabeleceu-se que todo o lucro ou prejuízo seria repartido igualmente entre os sócios. Uma corça caiu numa armadilha preparada pela cabra. Os sócios reuniram-se.
O leão declarou que a presa seria dividida em quatro partes.
Tomou a primeira e disse que lhe cabia porque era o rei das selvas.
- A segunda me é devida ante o direito de ser eu o mais forte.
Quanto terceira, dise: eu exijo porque sou o mais valente.
Com relação quarta, continuou, se alguém a pretender, será esquartejado.
Assim quando hoje se quer afirmar que alguém açambarcou tudo, diz-se que ficou “com a parte do leão.”

O MAIOR LIVRO DO MUNDO

ESTÁ no Museu Britânico de Londres. Mede 1,70m de altura e 1,15m de largura.
É um Atlas Universal ofertado por negociantes de Amsterdam a Carlos II da Inglaterra.

MORTES PREMATURAS


MUITOS poetas morreram na juventude, dada a vida boêmia que levavam. Entre eles, Álvares de Azevedo, que faleceu aos 20 anos, 7 meses e 13 dias; Casimiro de Abreu, aos 23 anos, 9 meses e 14 dias; Fagundes Varela, aos 33 anos, 6 meses e 1 dia; e Castro Alves, aos 24 anos, 3 meses e 22 dias.
HURRA!

ESTA EXCLAMAÇÃO é de origem turca. Significa “o paraíso!” Em luta renhida, os lutadores lançavam esse grito, estimulados pela idéia de que, quando se morria pela pátria, ganhava-se o Céu.

FRASE LIDA AO CONTRÁRIO (com o mesmo significado).


A FRASE que se segue tanto faz ser lida de trás para frente como ao contrário:

SOCORRAM-ME, SUBI NO ÔNIBUS EM MARROCOS.

CLAQUE

É UM GRUPO de pessoas contratadas para aplaudir. Vem dos tempos de Nero (imperador romano). Quando ele cantava no Anfiteatro, fazia-se acompanhar de cerca de 5.000 homens, incumbidos dos aplausos.

CACHAÇA E QUALIDADE


PARA SABER se a cachaça é boa, agite o líquido da garrafa. Se fizer colar ou colarinho, com bolhas de ar no gargalo, é de boa qualidade.

CABELO E SUA COMPOSIÇÃO


AO NASCER, o cabelo é líquido. Em contato com o ar, transforma-se em matéria córnea sólida. O organismo humano produz diariamente 30 metros de substância córnea líquida, para formação dos cabelos.

CAMÕES, O PEDINTE

PARA PODER publicar sua obra prima, OS LUSÍADAS, Camões pediu esmolas. Morreu em completo abandono.

CÃO E SUOR

O CÃO possui glândulas sudoríparas somente na pele das patas. Por isso, sofre muito calor no verão.

JAVA, UMA ILHA DE VULCÕES

EXISTEM em Java 55 vulcões. Destes, 22 têm mostrado atividades nos últimos anos. O vulcão Semeru, com 3.776 m de altitude, expele fumaça e gases vulcânicos a cada 20 minutos, desde 1967.

ILHAS VULCÂNICAS


ILHAS vulcânicas são aquelas que não têm nenhuma ligação com o relevo dos continentes. Ficam em alto-mar e, na verdade, fazem parte do relevo submarino. Podem ser classificadas em vulcânicas ou coralígenas.

FUTEBOL, UM ESPORTE PROSCRITO


POR ORDEM do rei inglês, Eduardo II, em 13 de abril de 1314, foi abolida a prática do futebol pela população. Em nome de Deus Eduardo II afirmou que o futebol era fonte de “uma grande perturbação” e que seria vetada a sua prática a partir daquela data “sob pena de prisão aos transgressores.”

PAÍSES RICOS E CONSUMO

OS PAÍSES ricos como os Estados Unidos, O Japão e a França, concentram apenas cerca de 20% da população mundial, mas consomem 70% dos recursos naturais do planeta.

ÁGUA E SUA AUTO-RECICLAGEM


DESDE que a água surgiu na terra, ela vem apenas se reciclando. Assim, podemos ter bebido hoje a mesma água que um dinossauro usou para tomar banho há milhões de anos.

A ESCRITA (QUANTOS ALFABETOS EXISTEM?)


ATUALMENTE são conhecidos 50 alfabetos diferentes no mundo, mas nem todas as formas de escrever são baseadas em um alfabeto. Os chineses desenham figuras que representam uma idéia. Essas figuras são chamadas de ideogramas. Para aprender a ler, um jovem chinês tem de decorar milhões de ideogramas.

“BUG” NA INFORMÁTICA (O PORQUÊ DO NOME)

O USO da palavra “bug” na informática surgiu por causa de um problema em um supercomputador da Universidade de Harvard(EUA), nos anos de 1960. A máquina parou de funcionar e os técnicos não conseguiram descobrir a causa. Quando desmontaram o computador, encontraram uma mariposa (bug, em inglês) morta no meio dos circuitos, que interrompia a corrente elétrica.

BRASÍLIA, UMA CAPITAL PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA.

A transferência da capital federal para o Planalto Central já estava prevista no artigo 3° da nossa primeira Constituição republicana, de 1891, e foi mantida nas Constituições de 1934 e 1946. Em comício no dia 4 de abril de 1955, em Jataí, Goiás, o então candidato a Presidente da República, Juscelino Kubitschek (eleito para o mandato: 1956 a 1960) jurou que iria “cumprir a Constituição”, inclusive o esquecido artigo.

SÃO VICENTE, O BERÇO DA DEMOCRACIA AMERICANA.

SÃO VICENTE, além de ser a primeira cidade brasileira, é considerada o berço da democracia americana, pois foi lá que se instalou a primeira Câmara Municipal nas Américas.

GRIPE E SUAS VÍTIMAS


A GRIPE é uma doença tão comum que a gente nem dá tanta importância quando alguém fica gripado.
Muitas pessoas já morreram por causa da gripe. Entre 1918 e 1919, um surto que ficou conhecido por “gripe espanhola” fez cerca de 20 milhões de vítimas em todo o mundo. Uma delas foi o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves.

AÇÃO INTEGRALISTA BRASILEIRA - AIB.

FOI CRIADA em 1932, a Ação Integralista Brasileira, liderada por Plínio Salgado, Admirador de Hitler e Mussolini. Os integralistas, conhecidos como os “camisas-verdes”, usavam uma braçadeira com o sigma (letra grega)e saudavam-se com a palavra “Anauê”, que significa “Salve”. Tentaram um golpe contra o Governo de Getúlio Vargas, em 1938. Muitos rebeldes foram mortos e Plínio Salgado exilou-se em Portugal.